Pão são pães
chão são chães
lagartixa sobe parede abaixo
sem se importar com a plenitude da complexibilidade.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Algo assim aconteceria no Brasil?
"Ano passado, 50 mil voluntários realizaram mutirões e conseguiram livrar vários ambientes da Estônia (Europa setentrional) de dez mil toneladas de lixo. Em apenas um dia! A mobilização foi obtida com muito profissionalismo, captação de recursos, apoio da mídia e da tecnologia e muito suor na camiseta. O GoogleEarth serviu de base para um mapeamento dos resíduos no país, que tem o tamanho do Espírito Santo, a partir de sinais enviados pelos celulares de inúmeros cidadãos."
http://blog.eco4planet.com/2009/06/video-limpando-um-pais-inteiro/
Imagine se cada adulto brasileiro fizesse 20 minutos de trabalho voluntário por semana. Que diferença faria?
- escrito por Marco Wege
http://blog.eco4planet.com/2009/06/video-limpando-um-pais-inteiro/
Imagine se cada adulto brasileiro fizesse 20 minutos de trabalho voluntário por semana. Que diferença faria?
- escrito por Marco Wege
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Saudade
Enquanto o tempo, sutil, passa,
Vão ficando por aí nossos pedaços.
Aos poucos se mostra a traça,
Que não se move, não se denuncia.
Só o que resta é a carcaça.
Nos ameaça a nostalgia.
Aquilo que o tempo leva
Vai-se embora com o vento.
Só o que vive é a lembrança,
No mundo do pensamento.
Vou lembrar de seu olhar,
Resgatar o seu sorriso.
Retornar ao paraíso
Traz de volta o que preciso.
-escrito por Rodrigo Gusmão em 01/2010
Vão ficando por aí nossos pedaços.
Aos poucos se mostra a traça,
Que não se move, não se denuncia.
Só o que resta é a carcaça.
Nos ameaça a nostalgia.
Aquilo que o tempo leva
Vai-se embora com o vento.
Só o que vive é a lembrança,
No mundo do pensamento.
Vou lembrar de seu olhar,
Resgatar o seu sorriso.
Retornar ao paraíso
Traz de volta o que preciso.
-escrito por Rodrigo Gusmão em 01/2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Tolo sendo pago
Adoro ver as Olimpíadas de Inverno que estão acontecendo em Vancouver. Há esportes lindos de se ver, como o snowboard, as descidas e saltos de esqui, a patinação artística e de corrida, mas o que chama atenção também são as narrações desses jogos.
Normalmente há um narrador e um comentarista especializado no esporte ilustrado, e é interessante perceber como o narrador realiza seu trabalho: ele passa grande parte do tempo narrando com grande emoção um esporte que muitas vezes não conhece muito bem ou que nem tem grande apelo emocional, como o Curling, aquele parecido com a Bocha, que envolve muita estratégia e concentração.
Daí surge a indagação: o narrador entra no ramo televisivo querendo agir assim ou ele é cobrado por sua emissora para segurar o telespectador em frente a tevê?
Eu fico com a segunda opção e torço para que a maioria deles não goste do jeito que agem. De qualquer maneira, tudo isso me lembra um trecho de The Big Money, música do Rush que diz "It's the fool on television, getting paid to play the fool", algo como "É o tolo na televisão, sendo pago para interpretar o tolo".
Não vamos nem citar os apresentadores dominicais, dos programas esportivos e do "mundo dos famosos".
- escrito por Marco Wege em 20/02/2010
Normalmente há um narrador e um comentarista especializado no esporte ilustrado, e é interessante perceber como o narrador realiza seu trabalho: ele passa grande parte do tempo narrando com grande emoção um esporte que muitas vezes não conhece muito bem ou que nem tem grande apelo emocional, como o Curling, aquele parecido com a Bocha, que envolve muita estratégia e concentração.
Daí surge a indagação: o narrador entra no ramo televisivo querendo agir assim ou ele é cobrado por sua emissora para segurar o telespectador em frente a tevê?
Eu fico com a segunda opção e torço para que a maioria deles não goste do jeito que agem. De qualquer maneira, tudo isso me lembra um trecho de The Big Money, música do Rush que diz "It's the fool on television, getting paid to play the fool", algo como "É o tolo na televisão, sendo pago para interpretar o tolo".
Não vamos nem citar os apresentadores dominicais, dos programas esportivos e do "mundo dos famosos".
- escrito por Marco Wege em 20/02/2010
Sentir não saber
Sinto sintomas.
Sinto são somas.
De fora pra dentro
Eu sinto o que penso.
Não sei onde vou,
Não sinto meu passo.
Só sinto que eu
Não sei porque faço.
-escrito por Rodrigo Gusmão em 18/02/2010
Sinto são somas.
De fora pra dentro
Eu sinto o que penso.
Não sei onde vou,
Não sinto meu passo.
Só sinto que eu
Não sei porque faço.
-escrito por Rodrigo Gusmão em 18/02/2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Moro num condomínio
Saindo ou entrando no elevador pelo hall
O porteiro está sempre lá, a abrir a porta.
Divido vaga de estacionamento com vizinho
Um corredor e duas vagas, meu carro está atrás do dele.
Impedindo meu caminho, quando vou empurrar o carro sozinho,
Não consigo.
Preciso de ajuda. Quem se habilita?
O porteiro estaria lá para ajudar?
Não, ele não pode fazê-lo.
Mas quando entro ou saio do elevador
Ele está sempre lá, a ajudar quem têm sacolas,
Malas pesadas e cachorros no colo
Mãos vazias e bocejos a tira colo
Por quê?
E quem precisa de um mordomo moderno?
- escrito por Marco Wege em 18/02/2010
O porteiro está sempre lá, a abrir a porta.
Divido vaga de estacionamento com vizinho
Um corredor e duas vagas, meu carro está atrás do dele.
Impedindo meu caminho, quando vou empurrar o carro sozinho,
Não consigo.
Preciso de ajuda. Quem se habilita?
O porteiro estaria lá para ajudar?
Não, ele não pode fazê-lo.
Mas quando entro ou saio do elevador
Ele está sempre lá, a ajudar quem têm sacolas,
Malas pesadas e cachorros no colo
Mãos vazias e bocejos a tira colo
Por quê?
E quem precisa de um mordomo moderno?
- escrito por Marco Wege em 18/02/2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Sublime!
Caia em poesia,
Cale a apatia,
Viva a ironia,
Cante a melodia.
Sinta a agonia,
Faça dela inspiração.
Aproveite mais um dia.
Dê vazão à criação.
- escrito por Rodrigo Gusmão em 18/02/2010
Cale a apatia,
Viva a ironia,
Cante a melodia.
Sinta a agonia,
Faça dela inspiração.
Aproveite mais um dia.
Dê vazão à criação.
- escrito por Rodrigo Gusmão em 18/02/2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Deus o tenha
Que Deus me perdoe
Mas quando eu disser
Que nunca dei uma só risada com ele
Não me leve a mal, afinal
Este sou apenas eu
Imortais sendo desiguais
A brutal escolha não muda o que você faz
Seu nome em vão, a escolha de uma ilusão
O pecado original? Ou a alusão a meu onipotente pai?
Seja como for, você saberá esta noite
Quando você me perguntar...
Em meio à rezas e seu nome, pronunciarei...
Deus? Que Deus o tenha.
- escrito por Marco Wege em 2009
Mas quando eu disser
Que nunca dei uma só risada com ele
Não me leve a mal, afinal
Este sou apenas eu
Imortais sendo desiguais
A brutal escolha não muda o que você faz
Seu nome em vão, a escolha de uma ilusão
O pecado original? Ou a alusão a meu onipotente pai?
Seja como for, você saberá esta noite
Quando você me perguntar...
Em meio à rezas e seu nome, pronunciarei...
Deus? Que Deus o tenha.
- escrito por Marco Wege em 2009
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Não quero
Alguém que fume
Alguém que beba
Alguém que reze
Alguém que queira
Não, não acompanharei você.
Nada menos do que isso. Nunca.
- escrito por Marco Wege
Alguém que beba
Alguém que reze
Alguém que queira
Não, não acompanharei você.
Nada menos do que isso. Nunca.
- escrito por Marco Wege
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