Enquanto o tempo, sutil, passa,
Vão ficando por aí nossos pedaços.
Aos poucos se mostra a traça,
Que não se move, não se denuncia.
Só o que resta é a carcaça.
Nos ameaça a nostalgia.
Aquilo que o tempo leva
Vai-se embora com o vento.
Só o que vive é a lembrança,
No mundo do pensamento.
Vou lembrar de seu olhar,
Resgatar o seu sorriso.
Retornar ao paraíso
Traz de volta o que preciso.
-escrito por Rodrigo Gusmão em 01/2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
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